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Prefeito Dr. Bandeira considera Amambai melhor opção para implantação de terminal alfandegado da Ferroeste
Caminhando a passos largos, o projeto da Nova Ferroeste que vai ligar Maracaju ao Porto de Paranaguá está avançando e tem previsão de 1.285 quilômetros de extensão (malha ferroviária). Mato Grosso do Sul e Paraná trabalham em conjunto neste momento para viabilizar os estudos econômicos, técnicos e ambientais, para que haja a concessão deste projeto à iniciativa privada, em leilão na B3, até novembro de 2021.
Com muitos estudos técnicos, viu-se a necessidade da construção de dois portos secos, terminais terrestres ferroviários para depósito alfandegado, no caminho, sendo Amambai e Dourados algumas das opções cogitadas, junto ao município de Maracaju, onde se inicia o trajeto.
Na concepção do prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, é incompatível com a logística modal regional, que os Portos Secos tenham apenas 76km de longitude um do outro, distância essa localizada entre Maracaju e Dourados, além de que, com isso seria excluída toda uma região do Conesul, exigindo maior deslocamento por parte dos municípios.
"Os projetos públicos devem refletir o desenvolvimento regional estratégico de todo o Estado, não só de parte dele. Dourados já concentra um grande parque industrial, enquanto o Conesul Fronteira não tem recebido incentivos industriais condizentes com a sua estrutura", afirmou o Prefeito.
Ainda de acordo com Dr. Bandeira, Amambai é um núcleo para diversas cidades, entre elas podem ser citadas Paranhos, Tacuru, Coronel Sapucaia, Sete Quedas, Iguatemi, Eldorado, Japorã e até mesmo Mundo Novo, sendo então um ponto tático para a Ferroeste e a melhor escolha para o segundo Porto Seco.
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