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Comitê Municipal de Combate ao Aedes Aegypti se reúne em Amambai para discutir estratégias contra dengue e chikungunya
De acordo com a secretaria municipal de saúde, em Amambai já foi confirmado um caso de chikungunya e um óbito por dengue neste ano.
A Prefeitura de Amambai por meio da Secretaria de Saúde convocou uma reunião com o Comitê Municipal de Combate ao Aedes Aegypti para discutir e elaborar estratégias que possam intensificar o combate aos mosquitos transmissores e evitar que haja aumento de casos. Em Amambai há um caso confirmado de chikungunya e nesta semana, o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul confirmou uma morte por dengue no município.
A Secretaria municipal de Saúde, Dirlene Zanetti, destacou durante a reunião a importância de estruturar o comitê de combate para aumentar a efetividade das ações. A secretária também comentou sobre a quantidade significativa de casos registrados de chikungunya na cidade paraguaia de Pedro Juan, que faz divisa com Ponta Porã, localizada há 90km de Amambai.
No início do encontro, o agente de combate de endemias, Leonildo Acosta, fez uma apresentação da situação atual dos casos de dengue e chikungunya na cidade, além de destacar os desafios enfrentados pelos agentes de endemias no combate às doenças. “ Infelizmente ainda há muita resistência por partes do moradores de permitir a entrada dos agentes de endemias para que seja feita a eliminação dos focos”, informou.
Na reunião, que foi realizada nesta terça-feira, dia 28, na sala de reuniões da Prefeitura de Amambai, participaram representantes de diversas áreas e que fazem parte do Comitê, como Secretaria de Saúde, Meio Ambiente, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militares, Polícia Militar, 17º RC Mec, Sanesul e UEMS. Todos se comprometeram a trabalhar juntos para prevenir novos casos e evitar mortes causadas por essas doenças.
Aedes Aegypti
O mosquito Aedes é o transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. A dengue é a mais grave, causando febre, dores no corpo e na cabeça, manchas na pele, falta de ar e, em casos mais graves, hemorragias que podem levar à morte. Já a chikungunya causa dores nas articulações, febre e dores no corpo, podendo afetar a qualidade de vida do paciente por meses. A zika causa febre baixa, olhos avermelhados e coceira, e não costuma durar mais de sete dias. No entanto, a zika é especialmente perigosa para gestantes, pois pode causar a microcefalia em bebês.
Não existem medicamentos específicos para essas doenças, sendo o tratamento baseado em repouso e ingestão de líquidos. Medicamentos para aliviar a dor são indicados, mas deve-se evitar aqueles que contenham ácido acetilsalicílico, pois podem provocar hemorragias. É importante destacar que a prevenção é a melhor forma de combater essas doenças, por meio do controle do mosquito Aedes e da eliminação de focos de água parada, onde o mosquito se reproduz.
Fonte e Fotos: Raquel Fernandes/Secom
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