Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça o alerta à população para os cuidados básicos que evitam a proliferação do mosquito transmissor.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Também é recomendada a manutenção de calhas, instalação de telas em ralos e que mantenham caixas d’água e outros depósitos bem vedados.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
Os principais sintomas da dengue são febre alta superior a 38,5ºC, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo.
Em caso de suspeita é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico.
A assistência em saúde é feita para aliviar os sintomas. Entre as formas de tratamento são recomendados fazer repouso, ingerir bastante líquido (água) e não tomar medicamentos por conta própria.
A hidratação pode ser por via oral (ingestação de líquidos pela boca) ou por via intravenosa (com uso de soro, por exemplo). O tratamento é feito de forma sintomática, sempre de acordo com avaliação do profissional de saúde, conforme cada caso.
Segundo o boletim epidemiológico da dengue, divulgado no dia 14 de fevereiro, pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o momento a Capital lidera com 1,8 mil notificações, seguida por Três Lagoas com 1,2 mil.
No total, Mato Grosso do Sul já tem 4,4 mil notificações em 2019. O Estado registrou 761 casos confirmados da doença, sendo 466 em Campo Grande e 125 em Três Lagoas.
Fonte: Portal do MS
Amambai