Alunos do curso de Teatro e Dança realizam intervenção no Dia do Circo

Administração - Quinta-feira, 28 de Março de 2019


Alunos do curso de Teatro e Dança realizam intervenção no Dia do Circo

Os alunos dos cursos de Teatro e Dança, matriculados no Centro da Juventude, realizaram nesta quarta-feira, 27 de março, considerado o Dia Internacional do Teatro e Nacional do Circo, uma intervenção na praça Coronel Valêncio de Brum.

Na ocasião, onde os alunos tiveram o primeiro contato com o público, a palhaça Cerejinha, interpretada pela atriz e professora Alessandra Tavares, leu a Carta Riso da Terra. "Não existe maneira melhor de comemorar essa data do que fazendo arte, ensinando arte, lembrar e fazer sentir a emoção, o riso, o humano", disse ela.

Confira abaixo o poema lido:

Declaração do Riso da Terra

Quando os deuses se encontraram E riram pela primeira vez, Eles criaram os planetas, as águas, o dia e a noite. Quando riram pela segunda vez, Criaram as plantas, os bichos e os homens. Quando gargalharam pela última vez, Eles criaram a alma Diz um papiro egípcio

Palhaços do mundo uni-vos!

Vivemos um momento em que a estupidez humana É nossa maior ameaça. Palhaços não transformam o mundo, quiçá a si mesmos. E nós, palhaços, tontos, bobos, bufões, que levamos a vida A mostrar toda essa estupidez, cansamos.

O palhaço é a expressão da alegria, O palhaço é a expressão da vida, No que ela tem de instigante, sensível, humana. Alegria que o palhaço realiza a cada momento de sua ação, Contribuindo para estancar, por um momento que seja, A dor no planeta Terra. O palhaço é a única criatura no mundo que ri de sua própria derrota E ao agir assim estanca o curso da violência. Os palhaços ampliam o Riso da Terra. Por esse motivo, nós, palhaços do mundo, não podemos deixar De dizer aos homens e mulheres do nosso tempo, de qualquer credo, De qualquer país: cultivemos o riso.

Cultivemos o riso contra as armas que destroem a vida. O riso que resiste ao ódio, a fome e às injustiças do mundo. Cultivemos o riso. Mas não um riso que discrimine o outro pela sua cor, Religião, etnia, gostos e costumes. Cultivemos o riso para celebrar as nossas diferenças. Um riso que seja como a própria vida: múltiplo, diverso, generoso. Enquanto rirmos estaremos em paz!



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