A queda de arrecadação das prefeituras, governos estaduais e do Governo Federal tem obrigado prefeitos, governadores e até o presidente Jair Bolsonaro a propor medidas de contenção de gastos, principalmente da chamada custeio da máquina pública.
Para tanto, o prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, tem proposto uma série de medidas administrativas que visam à economia e contenção de despesas da administração municipal.
Estão proibidas viagens, cursos, diárias e novas gratificações. O decreto prevê ainda a redução de custeio de energia elétrica, água, combustível, peças, material de escritório, expediente, horas extras, transporte escolar, entre outras.
Apenas como exemplo de redução da arrecadação, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) teve uma queda de R$ 1.344.095,30 entre os meses de janeiro e julho de 2018 para 2019 e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) teve um déficit de quase 30% em comparação ao do ano anterior.
O prefeito ressalta que todas as medidas são para manter a qualidade dos serviços hoje prestados. "Tanto na vida pessoal, empresarial e no nosso caso, dentro da Prefeitura, tem momentos que somos obrigados a fazer ajustes e determinar prioridades. Para mim, as prioridades são saúde e educação, pagamentos de salários em dia, de fornecedores e manter a cidade arrumada, essas são as razões dos ajustes que estamos fazendo nesse momento", disse Bandeira.
Amambai