Dos 79 municípios do Estado, Amambai está entre os três que melhor dão destino aos resíduos sólidos, diz Secretário de Meio Ambiente
18/11/2017 09h01 – Por: A Gazeta News
A Coopercicla (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Amambai), em parceria com a Prefeitura local, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAI) lançou na quinta-feira, 16 de novembro, uma ação de incentivo à separação correta do lixo urbano dentro dos domicílios, em Amambai.
O lançamento da ação, que consiste na distribuição de sacos de rafia em todas as residências da cidade, controu com a presença do prefeito do município, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, o “Dr. Bandeira”, do vice-prefeito e secretário de obras, Valter Brito da Silva, do secretário de Meio Ambiente, Luciney Bampi e dos integrantes da Coopercicla: o presidente da cooperativa, Clair Pereira dos Santos e o gestor ambiental, Clodoaldo Pereira dos Santos.
Segundo a Cooperativa e a SEMAI, o objetivo da ação é incentivar os moradores a separarem dentro dos domicílios o lixo seco, servível para reaproveitando e reciclagem, da matéria organiza, ou o lixo úmido, como é chamado.
Hoje Amambai é referência estadual e está entre os três, dentre os 79 municípios sul-mato-grossenses, q eu melhor dão destinação final ao lixo, o chamado “resíduo sólido”.
Segundo a Coopercicla, que tem 34 famílias cooperadas vivendo exclusivamente da reciclagem, 50% das 17 toneladas de lixo/dia geradas pela população amambaiense são reciclados atualmente.
“Esperamos aumentar em pelo menos quinze por cento esse percentual, com a distribuição dos sacos para a separação do lixo seco”, disse Clodoaldo Pereira, ao informar que a Coopercicla realiza, com o emprego de caminhão próprio, coletas diárias no centro da cidade e uma vez por semana em casa vila de Amambai.
“É muito importante que a população abrace essa causa e colabore separando de forma correta o lixo em suas residências”, disse o secretário de Meio Ambiente, Luciney Bampi.
Segundo a Coopercicla, dos 50% do lixo que chegam ao centro de triagem sem condições de reciclagem, parte é destinada para compostagem, para se tornar adubo orgânico e o restante, classificado como “rejeito”, é encaminhado para um aterro sanitário privado, em Dourados, resultando em custo elevado para a Prefeitura.
O que pode ser reciclado?
No próprio saco que será distribuído pela Coopercicla em todos os domicílios de Amambai já vem instruções do que deve ser separado para reciclagem e reaproveitamento.
São eles: metais (como latas e ferragens), papéis (como jornais, revistas, papelão e embalagens de suco e leite vazias), plásticos (como garrafas pet que necessariamente têm que estar destampadas – e copos descartáveis, por exemplo), além de vidros (garrafas e sacos).
Segundo a Coopercicla, os sacos de coleta são retornáveis, ou seja, o cidadão vai colocá-lo em seu ponto de coleta de lixo e as equipes da Cooperativa vão recolher apenas o material, deixando o saco no local, para que seja novamente reabastecido com recicláveis.
De acordo com a Coopercicla, a cooperativa recolhe apenas o lixo reciclável. O lixo úmido e orgânico (frauda e absorvente não são recicláveis) é recolhido pela coleta convencional realizada pela Prefeitura.