A Prefeitura de Amambai, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), recebeu nos últimos dias diversas reclamações sobre a falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde do município, dilema já de conhecimento da administração, que vem buscando medidas para sanar este déficit.
Uma das nossas maiores metas desde o início da gestão é oferecer para a população amambaiense uma saúde do mais alto nível, onde possam encontrar profissionais preparados, estruturas completas e todos os medicamentos necessários para um tratamento avançado e de qualidade.
Para isso, enfrentamos diariamente diversos obstáculos, entre eles, principalmente, encontra-se a burocracia existente para a aquisição de remédios que abasteçam os nossos postos de saúde
Atualmente, a Farmácia Básica da qual fazem parte medicações essenciais para o tratamento eficaz dos munícipes, é formada por 163 itens, os quais foram licitados recentemente. Participaram do Pregão muitas empresas, tendo sido 19 delas ganhadoras e responsáveis pela entrega dos fármacos.
Infelizmente, uma dessas empresas, responsável por 68 medicamentos, após todo o procedimento, declarou que não seria possível fornecer as medicações pelo preço orçado. Dessa forma, se tornou necessário realizar uma nova licitação dos mesmos remédios, somados a outros três itens que fracassaram, pois não receberam lances.
Além dos medicamentos da Farmácia Básica, no intuito de atender a população em situação de vulnerabilidade, a Prefeitura também realiza a aquisição de remédios para pacientes que possuem doenças crônicas, ainda que não preconizados pelo SUS. Fazem parte deste nicho, 99 itens e deles, 17 também fracassaram na licitação, isso porque a compra é baseada na quantidade de saída do processo anterior, sendo necessária a formação de uma média de preço em pesquisas, que ao final resultam em um valor inferior ao acatado pelas empresas participantes.
Através desta nota, queremos frisar que todas as providências já foram tomadas e que o processo já está novamente no setor de licitações, aguardando a data disponível para que seja marcada a realização do pregão, previsto atualmente para o início do mês de agosto.
Cabe ressaltar ainda que, todo esse o processo burocrático é realizado devido às exigências do Tribunal de Contas, que não oferece às Prefeituras Municipais outra forma de comprar medicamentos.
Lamentamos imensamente esta situação e agradecemos a compreensão de todos os munícipes que conhecem nossas prioridades de trabalho e sabem que oferecer saúde de qualidade é uma das nossas missões!